quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Praça das Flores

1. Esta é a minha primeira Praça das Flores: a vista de quem chega descendo a rua Marcos Portugal. Apesar de já conhecer a Praça antes, foi quando vivi na Rua Tenente Raul Cascais (a do Teatro da Cornucópia), que pude passar a viver a Praça das Flores. Ora, a minha porta de entrada era exactamente o que esta fotografia mostra. Além disso contém dois bons pormenores: o símbolo do restaurante Porco Preto - que é óptimo (embora, tecnicamente, ainda esteja na rua Marcos Portugal) - e a placa do Largo Agostinho da Silva, um dos meus autores preferidos.




2. Tirando os carros há duas coisas que gosto muito nesta fotografia: o quiosque, que em breve será reaberto para um projecto de Catarina Portas, onde venderá refrescos e comidas típicas de Lisboa, como sandes de queijo com marmelada (!); e a confluência dos dois lados da Praça em que pode passar carros. Neste local, já no cruzamento com a rua de São Marçal e no início da rua da Palmeira, conseguimos ver a Praça das Flores como uma bifurcação, que tanto pode ser sinal de separação - cada um para seu lado - como, para os mais indecisos pode ser uma boa desculpa para não ter que escolher e ir a direito, pela Praça dentro. Não é uma má hipótese: ao fundo no Pão de Canela, os queques de mação são um segredo famoso (passe o paradoxo). Embora eu prefira os Jesuítas. Quando há.





3. O Jardim da Praça das Flores tem um nome esquecido: Fialho de Almeida. Não sei como se foi perdendo este nome mas creio que é tempo de relembrá-lo. Afinal o autor do País das Uvas doou à cidade este belo jardim. Além disso é um emérito filho de Vila de Frades, no concelho da Vidigueira, região de onde é a minha família paterna.


4. A maior parte da Praça das Flores consigo ver da minha janela. Além disso, esta foi a primeira foto que tirei a pensar no Trilhar Lisboa. Tem ainda o travo especial de ali pelo meio estar a minha fiel vespa.




5. Ao entramos na Praça, vindos da Marcos Portugal, deparamo-nos com a esplanada do Flor de Sal, à direita (e pode notar-se, por cima, a placa do Porco Preto), e ao fundo pode ver-se a esplanada do Pão de Canela, essa verdadeira instituição da Praça das Flores.

2 comentários:

  1. Eu também vivi na Rua Tenente Raúl Cascais, foi no 1988-1989 no segundo andar da casa da porta verde e as escadas de madeira, em frente (+/-) da Cornucópia, não me lembro do número, acho que o 3 talvez, e você??
    E agora no verão vamos a um apartamento quase na Praça das Flores, na Rua Nova de Piedade.
    Gosto das coincidências!
    E gosto do blogue. Vou ler mais!

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  2. Gostei muito do seu blog sobre a Praça das Flores,é um jardim que me diz muito !!!conheço este jardim desde os meus 3 anos ,brinquei muito lá! Que saudades de como era lindo há 67anos!parabens pelas fotos

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