terça-feira, 14 de abril de 2009

Largo Agostinho da Silva


A chegada ao Largo Agostinho da Silva pela Praça das flores e ainda uma nesga da rua Marcos Portugal. É um Largo que se eleva, para poder estar direito, entre o sobe e desce desta colina. Gosto do painel de azulejos.



Este é o primeiros de muitos fontanários que Lisboa nos vai oferecer. Em quase todos a mesma característica: ausência de água. Por um lado compreendo: hoje já ninguém vai à fonte buscar água para subsistência. Serviria apenas como prazer estético. Por outro, esse é um prazer que faz muita falta à cidade. É pena os fontanários não estarem bem preservados e cheios de água.



A elevação do Largo Agostinho da Silva permite olhar melhor para os prédios da Rua Marcos Portugal que passa por ele, subindo, em direcção à Rua da Imprensa Nacional. Estes que aqui ficam nesta fotografia estão todos bem conservados e mostram bem as toadas de cores características dos prédios antigos de Lisboa.



Pormenor do Largo com um dos seus grandes mistérios: ao fundo, fechado há muitos anos, um restaurante que tem tudo para dar: beleza do local, espaço para esplanada, tranquilidade. Descontando o crónico problema de estacionamento (mas há opções), este é um negócio há espera de ser recuperado.



O Largo Agostinho da Silva é um dos meus topónimos preferidos de Lisboa e foi para mim uma surpresa quando, há alguns anos, descendo a Rua Marcos Portugal reparei que aquele pequeno largo, perto da Praça das Flores tinha sido baptizado com o nome do filósofo português. As "Sete Cartas a um Jovem Filósofo" é um dos livros da minha vida.